5 estratégias de sucesso na gestão de correspondentes

Por | 2017-11-13T12:18:32-02:00 13 de novembro de 2017|

Um escritório de advocacia que tenha processos em outras comarcas pode fazer uso da contratação de correspondentes jurídicos para facilitar o andamento dos processos, devendo cuidar, no entanto, da gestão de correspondentes para que os resultados sejam satisfatórios.

Nos últimos anos, com a presença de um grande número de correspondentes jurídicos, o escritório pode contratar um maior número de pessoas, determinando as diligências que devem ser realizadas, economizando tempo e dinheiro e evitando custos com passagens, estadia e alimentação, trazendo economia não apenas para o escritório como para seus clientes.

Para a correta gestão dos correspondentes, apresentamos algumas dicas práticas, possibilitando que os processos tenham andamento mais rápido e que esses próprios correspondentes tenham sua avaliação feita após cada diligência, permitindo ao escritório selecionar os melhores profissionais para cada diligência.

1.    Analisar e contratar correspondentes segundo as necessidades do escritório

O escritório não precisa ter apenas um correspondente em cada comarca, mas sim profissionais capacitados para atender às necessidades de cada processo. Assim, a contratação e o contato podem ser feitos com aqueles que apresentam as melhores qualificações e experiência necessária para a condução de diligências, seja para atender audiências ou para atender os trâmites do fórum local, sempre representando os interesses dos clientes.

2.    Conferir as qualificações dos correspondentes disponíveis

Conhecendo as qualificações dos correspondentes disponíveis, a gestão de correspondentes se torna mais simples, mantendo informações sobre advogados que estejam enquadrados no perfil desejado para cada tipo de processo ou de diligência.

Quando o escritório tiver uma necessidade de diligência destinada a correspondentes, poderá escolher em seu próprio banco de informações ou manter os candidatos selecionados na plataforma em que estiver trabalhando, tendo mais certeza sobre a atividade do profissional.

3.    Determinar as prioridades na gestão de correspondentes

A gestão de correspondentes, a partir daí, pode ser feita com a determinação de prioridades dos processos, escolhendo os profissionais mais capacitados para cada atividade. Com esse esquema montado, o escritório poderá utilizar um ou mais correspondentes em cada comarca, caso seja necessário, permitindo que mais correspondentes estejam trabalhando, ao mesmo tempo em que agiliza a resolução de suas necessidades.

Vale lembrar, no entanto, que uma determinada comarca poderá ter um correspondente que tenha as qualificações para todas as atribuições e, nesse caso, é preciso analisar com o próprio correspondente sua capacidade de trabalho e, principalmente, sua disponibilidade para os serviços.

4.    Ter correspondentes certos para os processos

Na gestão de correspondentes é preciso ter o profissional certo para cada processo, dentro de sua especialização, se for o caso, ou da realização de trabalhos anteriores, analisados no próprio sistema do escritório.

A gestão de correspondentes deve ser vista como a gestão de pessoas dentro de uma equipe, encontrando pessoas que tenham o perfil adequado para cada atividade, como se estivessem dentro do próprio escritório.

5.    Monitoramento do desempenho na gestão de correspondentes

Por fim, a cada realização de uma diligência, o escritório deve monitorar o desempenho de cada correspondente, fazendo a anotação no sistema e possibilitando que o registro permaneça para possíveis novas contratações.

O escritório deve ter atenção para o fato de que um correspondente jurídico não trabalha apenas para um escritório e que, portanto, em determinadas situações poderão ter disponibilidade para uma determinada diligência.

Com a gestão de correspondentes, o escritório terá o respaldo necessário para ser atendido sempre que necessário.

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