O ano de 2017 pareceu demorado demais para grande parte dos brasileiros, principalmente, em razão das condições políticas e econômicas. A economia ainda não conseguiu se recuperar, ao mesmo tempo em que os envolvidos em política se mostravam (e se mostram) mais voltados para os seus próprios interesses do que nos do país.
Mesmo com todas as mazelas, 2017 trouxe muitas novidades e inovações. E alguns dos temas tratados durante o ano certamente ainda irão chamar a atenção agora que estamos chegando ao final do primeiro mês de 2018:
1. Lawtechs e Legaltechs
O mundo jurídico vem conseguindo cada vez mais espaço por parte da tecnologia, com as lawtechs e legaltechs, que aumentam a eficiência dos advogados, possibilitando que possam se concentrar em tarefas mais complexas. Também democratizando um pouco mais o acesso à Justiça em nosso país. Em 2017, houve a fundação da AB2L, a Associação Brasileira de Legaltechs e Lawtechs, que deve fixar ainda mais o setor.
2. Capacitação em Direito
A Fundação Getúlio Vargas está buscando inovar o Direito com diversos cursos de capacitação, como os cursos Direito para Startups e Empreendedores e Direito em Startups. A busca de novas tecnologias faz com que o mercado jurídico se torne ainda mais dinâmico, principalmente, porque profissionais bem preparados agregam um valor inestimável ao setor.
3. Fortalecimento das startups
As startups chegaram para mudar o mundo do Direito, como comprovou o evento realizado em São Paulo, no qual uma tradicional banca, com mais de 40 anos, está desenvolvendo um dos programas mais interessantes de relacionamento. A realidade do mundo jurídico deve sofrer grandes alterações em 2018 e, felizmente, para melhor.
4. Bitcoin: inovação financeira ou bolha?
O Bitcoin, a criptomoeda que começou 2017 com um valor de US$ 997,69, no final do ano já tinha passado de US$ 19 mil, ou seja, um ganho de mais de 1500% em um ano. Neste mês de janeiro voltou a cair, deixando uma grande dúvida: trata-se de uma inovação no mundo financeiro ou apenas mais uma bolha, onde alguns ganharam, mas a maioria vai amargar o prejuízo? Além disso há várias pautas com legisladores, por isso, vamos precisar acompanhar o assunto de perto neste ano.
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5. O mundo das comunicações
Comunicação é o que não falta no mundo atualmente. A busca de conhecimentos faz com que diversos setores se preocupem com a comunicação mais aberta, mais disponível para todas as pessoas. 2018, que é um ano decisivo para o país, deve ser pautado pela comunicação.
6. Redes sociais
Mark Zuckerberg anunciou este mês que deve promover algumas mudanças nos algoritmos do Facebook, impedindo a avalanche de anúncios e priorizando o relacionamento entre amigos e familiares. A rede social, uma das maiores, poderá perder receita, mas, será que irá conquistar mais espaço ou se tornará um Orkut?
7. Fake news
As fake news se tornaram mais frequentes em 2017, invadindo diversos setores da mídia, principalmente, as redes sociais. Muitas iniciativas estão sendo tomadas evitá-las, tanto por meio dos comunicadores, portais de notícias, quanto de forma jurídica. Mas a incógnita para 2018 é: a tecnologia conseguirá deter as fake news?
8. Saneamento político
Como aconteceu nos anos anteriores, o saneamento político deve continuar na pauta para 2018. E o assunto promete muito, principalmente, pelos tribunais superiores, onde grandes nomes políticos aguardam a decisão sobre seu futuro. Além disso, claro, teremos as eleições em outubro.
9. Mudanças na Previdência Social
As mudanças promovidas pela nova legislação trabalhista ainda despertam dúvidas e está em fase de adaptação. A próxima etapa deveria ser a mudança nas regras da Previdência Social e, para 2018, persiste a dúvida: ela será ou não aprovada? Os parlamentares estarão mais preocupados com o futuro do país ou com seu futuro eleitoral?
10. Eleições
2018 deve praticamente encerrar com mais um capítulo da história política nacional nas eleições do novo presidente, de novos governadores e parlamentares. O ano, certamente, terá como pauta principal a disputa pela manutenção das cadeiras do Senado e do Congresso Nacional que, para muitos, ainda será mais pela manutenção do foro privilegiado.
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