Entenda os ataques com seringas em São Paulo

Por | 2018-03-14T20:43:10-03:00 22 de setembro de 2016|

Depois de diversos ataques com seringa em São Paulo, a divulgação de um retrato falado levou a polícia a prender um homem que foi reconhecido por duas vítimas, confirmando à Polícia Civil que o preso seria o autor dos ataques. O acusado ficou preso preventivamente por determinação da Justiça.

O caso tem se repetido, havendo a informação do Hospital Emílio Ribas, especializado em doenças contagiosas, de que, em apenas uma semana, houve o atendimento de 20 pessoas que se disseram atingidas por picadas de seringa. Algumas das pessoas atacadas tiveram não só picadas, mas rasgos na pele provocados pela agulha.

As pessoas atendidas têm tomado medicamentos formados por um coquetel que impede o vírus do HIV de se instalar nas células, no caso de haver entrado no organismo, protegendo também contra outras doenças, como hepatite (B e C), sífilis e doença de Chagas.

Os medicamentos são a pior parte, já que trazem efeitos colaterais diversos, como náuseas e vômitos, provocando, em alguns casos, afastamento do trabalho e prejudicando a vida das pessoas atingidas. De acordo com os médicos, o risco seria maior se a seringa atingir a veia de uma pessoa, situação que ainda não foi constatada.

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Os ataques continuam, mesmo depois da prisão do suspeito

Após a prisão do suspeito e do seu reconhecimento por duas vítimas, os ataques continuaram. A prisão ocorreu no início de agosto e, em setembro, mais uma jovem foi atacada no metrô paulistano.

Todas as pessoas que reclamam terem sido atingidas pelo maníaco (ou pelos seguidores do maníaco que deu origem à onda de ataques) têm sido atendidas e estão tomando os coquetéis profiláticos. A medicação deve ser feita durante 28 dias para evitar possíveis contágios.

A polícia continua à procura dos atacantes que, segundo informações, são mais de apenas um maníaco, já que ataques ocorreram em regiões distantes, com praticamente 30 minutos de diferença, o que leva a crer que a própria divulgação do fato tem levado outros a participarem do que pode ser considerado um ataque macabro.

A recomendação é que pessoas que se sentirem atingidas procurem reconhecer os mais próximos e, ao menor sinal de suspeita, avisar as autoridades mais próximas.