Não basta dizer apenas ao empregador que cumpra exatamente tudo o que manda a legislação para evitar um futuro processo trabalhista com qualquer empregado. As relações de trabalho muitas vezes trazem grandes complicações, principalmente quando são rompidas com envolvimento de emoções pessoais – inevitáveis em alguns casos.
O conceito estabelecido de colaborador para um trabalhador com carteira assinada vai criar o envolvimento maior entre o empregado e a empresa. Quando essa colaboração tem uma via de mão dupla, ou seja, quando todas as obrigações são cumpridas como exigido, o envolvimento pode se tornar ainda maior, tornando o empregado praticamente uma parte da empresa.
Esse conceito faz com que, inevitavelmente, na hora de sua demissão, o empregado sinta-se injustiçado, buscando meios de ser ressarcido financeiramente para “fazer justiça”.
O primeiro passo para que o empregador possa evitar um processo trabalhista é na seleção e na contratação de um novo funcionário. Mesmo que precise de um trabalho demorado, esmerado, detalhado, é importante que conheça o quanto mais puder sobre o profissional que está sendo contratado, seus antecedentes e sua atuação nos empregos anteriores.
Em seguida, havendo base para essa contratação, é importante manter uma observação criteriosa sobre a atuação do novo empregado durante o período de experiência. Ao menor sinal de que alguma atitude não seja condizente com a empresa, o empregador deve tomar a atitude conveniente, liberando o contratado para que viva sua própria vida.
Se o novo contratado superar com brilhantismo esse período de experiência, entramos na burocracia: mesmo havendo o conceito de colaborador, de parte integrante da empresa, o empregado não pode deixar de registrar e manter a documentação rigidamente dentro dos padrões exigidos pela legislação.
O departamento de pessoal da empresa deve ser mais do que eficiente no controle de tudo o que se refere a todos os empregados, evitando brechas que possam ser usadas num processo trabalhista.
Em um determinado momento, não havendo como escapar do processo trabalhista, no mínimo terá como se defender, mostrando através de documentos e provando que não houve motivos para o processo. Embora complicado, o caminho que o empregador deve tomar para minimizar a situação, deve ser o mais rígido possível.
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