A previdência privada teve uma captação líquida de R$ 39 bilhões em 2015, segundo dados da Anbima – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.
Utilizada como forma de complementar a aposentadoria, a previdência privada pode não ser uma boa ideia, quando se pensa em investimentos em longo prazo. Mesmo que a previdência social tenha mudanças, o investidor que pensa no futuro pode encontrar alternativas para ter mais rendimento depois de sua aposentadoria.
Um dos pontos negativos é que a previdência privada tem custo de operação muito alto, ou seja, as taxas administrativas, taxas de carregamento e o Imposto de Renda reduzem sua rentabilidade.
Desta forma, nem tudo o que o investidor deposita na previdência privada de fato se acumula para a sua tão sonhada complementação de aposentadoria. Uma parte vai para a instituição financeira e uma parte para a Receita Federal.
Numa época em que os juros estão mais altos, os planos de previdência privada não se apresentam tão atrativos. Se fizer a conta, pensando no longo prazo, o investidor vai mais perder dinheiro do que ganhar.
Como funciona a previdência privada?
A previdência privada não é, na verdade, um patrimônio que você está criando para usar quando se aposentar. No final do plano, o que acontece é que o banco ou instituição financeira fica com o patrimônio do investidor e este apenas obtém uma renda mensal que, normalmente, é bastante menor do que se esse investidor administrasse sua própria carteira de investimentos.
Mesmo que esse investidor opte por retirar o montante em vez de ficar com a renda, as taxas irão consumir a maior parte o que foi depositado.
A previdência privada é um sistema que deve ser bem explicado ao investidor. Ao cuidar pessoalmente de sua carteira de investimento, o investidor pode construir um patrimônio muito maior, investindo de forma correta e blindando seu patrimônio contra crises econômicas e contra a inflação.
A melhor opção para quem pretende uma renda maior quando se aposentar é buscar meios de preservar seu patrimônio e não entrega-lo para ser administrado pelo banco ou pela instituição financeira.