O correspondente jurídico, como sabemos, é o advogado que pode prestar serviços os mais variados, como comparecimento a audiências, assessoria jurídica, diligências, obtenção de cópias de processos, acompanhamento de julgamentos e muitos outros. Para se tornar um correspondente jurídico é necessário que o profissional conheça as práticas forenses e os trâmites legais.
Com o crescente número de advogados formados anualmente, o Brasil tem hoje um grande contingente de advogados, que não é absorvido pelo mercado jurídico. Desta forma, muitos advogados encontram na correspondência jurídica uma opção para exercer sua profissão, conseguindo experiência e maior conhecimento de diversas áreas jurídicas, além de um bom retorno financeiro.
O correspondente jurídico deve ser um profissional dotado de pontualidade, de ética, de bom comportamento, boa oratória, boa dicção e ainda ter a personalidade de um empreendedor, se quiser ter sucesso.
A importância do Correspondente Jurídico
Vivemos num país com dimensões continentais, com uma enorme extensão territorial. Para a maior parte das empresas e escritórios de advocacia, o custo de deslocamento e de logística tornaria praticamente impossível a atuação de um advogado fora dos limites de sua área de trabalho, tornando também impossível a muitos clientes resolver problemas pendentes em outros locais, já que o custo seria muito alto.
O advogado que trabalha como correspondente jurídico, além de ampliar sua área de atuação e angariar mais conhecimentos, também consegue mais possíveis clientes e, com o tempo, pode se tornar reconhecido por todos os escritórios para quem trabalhou.
E, afinal, entrando na pergunta título do artigo: você seria capaz de mensurar os custos de um processo movido por um advogado no Rio Grande do Sul contra uma empresa no Pará?
Em princípio, você teria o alto custo da passagem e da estadia num hotel, além da alimentação e transporte; teria de arcar com a falta de conhecimento do local e com a demora nos procedimentos e prazos; não conheceria a cidade onde deve realizar qualquer diligência, precisando contratar pessoas que pudessem auxiliá-lo, e poderíamos ainda citar um monte de outros empecilhos para levar o processo adiante.
Na contratação de um correspondente jurídico, quantos dos obstáculos presentes no parágrafo anterior seriam eliminados? Quanto será reduzido o custo para a parte que quer mover o processo? E quanto ganhará a justiça com a presença do correspondente jurídico?
Em suma, o mundo jurídico seria um caos sem os correspondentes.
E você? Como pensa que seria sem os correspondentes jurídicos?
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