Estado Islâmico: o que ele pretende?

Por | 2018-03-14T20:43:20-03:00 23 de agosto de 2016|

O Estado Islâmico tem o objetivo de criar um califado muçulmano à moda antiga, dos tempos de implantação do islamismo. Foi criado em 2013, tornando-se um braço da Al-Qaeda no Iraque, mas rompeu a ligação com este grupo terrorista, informando que iriam impor o monopólio de seu domínio usando a força.

A partir disso, o Estado Islâmico se tornou um dos grupos terroristas mais perigosos da atualidade. Suas atividades, atualmente, se concentram na Síria e no Iraque, onde chegou a assumir papel dominante, entrando em conflito constante com as forças dos países onde se instalou e buscando lutar contra o regime de Bashar al-Assad, presidente da Turquia.

O principal líder do Estado Islâmico é Abu Bakr al-Baghadi, que se intitula “califa de todos os muçulmanos”, um comandante de campo que pretende se tornar o jihadista mais influente do mundo. Para isso, usa todas as táticas e estratégias para dominar e gerar o terror nos países que combatem suas ideias.

Estado Islâmico: busca de combatentes no Ocidente

A grande diferença do Estado Islâmico para outros grupos terroristas muçulmanos é sua tática de combate. Eles buscam combatentes ocidentais, convertendo-os à causa islâmica e treinando-os para que voltem aos seus países, onde têm como dever praticar atos terroristas.

Em suas constantes aparições na internet, o grupo mostra ser capaz de todas as atrocidades possíveis, cometendo sequestros, assassinatos de civis, tortura e mostrando em vídeos, com o intuito de aterrorizar ainda mais as populações que vive ameaçando.

A principal meta do Estado Islâmico é a fundação de um país onde a autoridade religiosa detenha o poder, aspirando tomar o controle de outras regiões onde há maioria islâmica, desde sua região e incluindo os países do Oriente Médio.

O terror que tentam impor não encontra limites, como tem ocorrido em diversos países europeus. Nos últimos dias, o Estado Islâmico já divulga sua intenção de atacar Moscou, visto que a Rússia está apoiando a Turquia nos combates aos militantes.

O grande risco representado pelo Estado Islâmico está no fato de agir contra civis, não respeitando qualquer lugar ou religião. Para os integrantes do grupo, quem não segue as regras do Alcorão é digno apenas de morrer.