Depois de ter passado pela faculdade e conseguir ser aprovado no exame da OAB, surge a necessidade em montar o seu escritório de advocacia. Para quem deseja trabalhar com mais independência, esse é um grande objetivo.
Contudo, é necessário tirar a ideia do papel e concretiza-la e isso pode ser um grande problema se não for feito com um bom planejamento.
No planejamento para montar o escritório de advocacia deve constar tudo o que seja necessário, principalmente investimento e a solução de algumas questões para tornar o negócio viável.
1. Planejamento para montar o escritório de advocacia
O primeiro passo é fazer um bom planejamento, montando um plano de negócios, que é o principal documento para qualquer novo empreendimento. O plano de negócios deve conter todas as estratégias para operacionalizar o novo negócio e projetar seus resultados financeiros.
No plano de negócios, o novo advogado deve estabelecer alguns detalhes importantes, como, por exemplo:
- A localização do escritório;
- A quantidade de colaboradores necessários;
- O público-alvo para suas atividades;
- As estratégias de prospecção;
- As formas de divulgação;
- O levantamento da concorrência.
Considerando esses pontos básicos, o advogado terá em mãos os principais elementos para saber o valor do investimento exigido para que seu empreendimento se torne uma realidade.
2. O investimento necessário para o escritório de advocacia
O plano de negócios já é o primeiro passo para a montagem do escritório de advocacia. Através dele, o profissional poderá ter uma visão do seu empreendimento e dos valores necessários para que ele seja montado.
É importante destacar que, atualmente, o próprio mercado oferece algumas facilidades para novos profissionais que buscam se estabelecer, inclusive com estrutura mais enxuta.
Tempos atrás era necessário montar uma estrutura própria, alugando um escritório e arcando com todos os custos, inclusive de decoração e compra de imóveis. Atualmente, o advogado pode contar com escritórios já montados, os coworkings, que permitem utilizar um espaço sem grandes investimentos.
Os coworkings oferecem uma estrutura mais informal, sem necessidade de maiores investimentos, permitindo ao advogado começar em sua profissão. No entanto, alguns advogados podem se sentir incomodados com esse tipo de estrutura, que se mostra mais informal, considerando que possa prejudicar a imagem da profissão.
Nesse caso, é preciso encontrar alternativas que se mostrem acessíveis, como encontrar profissionais para compartilhar o aluguel e as despesas do novo escritório.
O aluguel de um escritório irá demandar também a compra do mobiliário e dos equipamentos necessários, computadores e aparelhos eletrônicos. Para esse investimento, o advogado pode contar com lojas especializadas, que trabalham com móveis usados, apresentando custo mais acessível.
Uma boa pesquisa pode facilitar, encontrando móveis e equipamentos com menor valor, dentro das possibilidades financeiras apresentadas no momento.
3. Capital de giro para o escritório de advocacia
Os primeiros meses de funcionamento do escritório exigem um capital de giro para que ele possa funcionar. Essa é uma situação que exige maior atenção do novo advogado, já que terá as despesas de aluguel, contas a pagar, folha de pagamento e algumas outras.
O advogado deve fazer um levantamento de todos os custos exigidos antes da abertura do escritório, evitando financiamentos que possam trazer problemas futuros.
Se não houver outra forma de começar o escritório de advocacia, o profissional deve buscar com cuidado financiamentos de baixo custo, com juros menores, que lhe possibilitem entrar no mercado de trabalho e, com seu próprio trabalho, consolidar sua presença e iniciar suas atividades.
Um bom planejamento sempre é a melhor maneira de começar qualquer empreendimento. A partir daí, o advogado deve mostrar seus conhecimentos e habilidades para se firmar no mercado.