Como em diversas áreas de atividade humana, também a advocacia mantém presente profissionais que não agem de acordo com a ética e as regras que devem reger a profissão.
Trata-se de fato conhecido e, principalmente quando se trata de advocacia, muitas vezes sendo motivo de brincadeiras de mau gosto, quando um advogado se sujeita a condições de trabalho que ferem os bons princípios.
Na correspondência jurídica esses fatos também ocorrem. Um dos grandes problemas enfrentados pelos advogados que encaram com seriedade a correspondência jurídica é a concorrência. A busca frenética por uma atividade que possa dar subsistência, considerando que o dinheiro seja mais importante do que o respeito e o reconhecimento que um advogado terá ao cumprir com suas obrigações da melhor maneira, dentro da ética exigida pelo Direito.
Para vencer a concorrência, muitos dos advogados que trabalham na correspondência jurídica cobram valores ínfimos pelo seu trabalho, supondo que isso fará com que os contratantes (escritórios ou advogados já experientes) repassem outros serviços em
O advogado que estiver nessa atividade deve pensar, antes, em cobrar honorários de acordo com a atividade. O aviltamento da função de advogado na correspondência jurídica começa pela cobrança de honorários.
Correspondência jurídica deve ter o valor que merece
Devemos entender que, para que um trabalho seja bem feito, a recompensa também deve ser digna. Assim, uma diligência deve ter um valor consoante sua importância, uma audiência deve valer o necessário para o processo.
É fácil perceber que, quando um advogado de correspondência jurídica é remunerado de acordo com valores dignos, sua dedicação será maior, haverá mais empenho de sua parte em cumprir com suas obrigações.
O trabalho de correspondência jurídica vem sendo cada vez mais solicitado e deve ser praticado sempre de acordo com a ética e os princípios do Direito, não importando se o advogado está realizando sua função para um escritório de advocacia desconhecido ou reconhecido nacionalmente.
O princípio é o mesmo: sempre manter seriedade na profissão. E sempre pensando no futuro de sua própria carreira como advogado e não apenas em míseros valores que irão degradar a postura do advogado iniciante, ávido por mostrar serviço e ganhar uma notoriedade nem sempre à altura da profissão.
O Jurídico Correspondentes não compactua com o aviltamento da profissão!