No webinar ao vivo com o Bruno Feigelson, presidente da AB2L e nosso CEO, Rafael Heringer, do dia 16 de janeiro, rolou um bate papo em clima descontraído, mas com muito conteúdo, sobre as projeções para o mercado jurídico em 2018.
O Bruno fez uma apresentação bem completa, contextualizando o momento do avanço tecnológico na área jurídica, comparando com o que tivemos recentemente no setor financeiro com as fintechs, por exemplo.
Sabemos que já em 2017 foi consolidado o uso da tecnologia no exercício da advocacia, contribuindo para os advogados, departamentos jurídicos e sociedade de forma geral. E a expectativa para 2018 é de que teremos a implementação de mais ideias para este setor.
As lawtechs e legaltechs trazem mudanças que permitem desenvolver plataformas diversas. E o Bruno acredito que o direito, a partir deste ano, terminantemente e massivamente adotará cada vez mais estas tecnologias, buscando melhorar os serviços e produtos oferecidos.
Outro ponto que destacado no webinar foi a grande mudança prevista, e que já está acontecendo, para as demandas curriculares dos profissionais do direito. Com o aumento exponencial do uso de tecnologias, o mercado tende a valorizar a contratação de profissionais que tenham capacidade de lidar com uma alta gama de tecnologias e informações, o que gera uma necessidade de aprimoramento desses profissionais e uma corrida por parte das empresas, departamentos jurídicos e escritórios, em busca de profissionais que consigam lidar com esses novos desafios.
Por fim, foi comentado no webinar sobre evolução cultural atrelada, inclusive, a todas essas mudanças, o que indica que barreiras sociais que permitiam a manutenção de ambientes homofóbicos, machistas e racistas, por exemplo, serão mais abertamente discutidos e superados, tendo em vista que, com o auxílio dessas novas tecnologias, estes ambientes poderão se tornar cada vez mais heterodoxos e objetivos. Há um movimento simbólico-cultural, que preza pelo trabalho objetivo, com pouquíssima valorização das vestimentas tradicionais e das linguagens mais arcaicas no meio jurídico.
O Bruno Feigelson ressalta que existe uma transição para ambientes e relações de trabalho cada vez mais simples, objetivos, céleres e eficientes e o advogado 4.0 terá que aprender a conviver neste novo ambiente.