A OIT – Organização Internacional do Trabalho possui um levantamento em que consta que 42% dos brasileiros já sofreram assédio moral no trabalho, e esse assédio sempre parte de um superior, não cabendo à vítima qualquer responsabilidade.
No caso de assédio moral, é preciso estar atento e tomar precauções para evitar situações desse nível, e a primeira atitude é conhecer melhor a situação de quem comete o assédio moral.
Quem faz isso, geralmente, costuma procurar subordinados mais frágeis ou quem se apresenta como futura ameaça. A atitude do assediado sempre deve ser a adoção de uma postura confiante e otimista, reagindo sempre de maneira firme, a partir do momento em que se sente assediado.
Algumas pessoas, no entanto, não se sentem fortes o suficiente para se impor, mesmo sendo competentes, deixando que o fato aconteça diversas vezes antes de procurar ajuda. O assediador sempre joga sabendo do medo de o assediado perder o emprego, tornando-se cada vez mais vitimizado.
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Para alguns profissionais, a situação é diferente: se é visto como ameaça, é alvo da inveja de outros profissionais e, nesse caso, ele deve agir com tato e delicadeza com os superiores. Demonstrar sempre que é um bom profissional, mas sem dar a perceber que pode ser uma ameaça para seus superiores.
Casos assim acontecem mais em empresas que estimulam a competitividade, principalmente quando se trata de vendas. Profissionais mais capacitados têm condições de crescimento e podem ser vistos como ameaça por seus supervisores.
O que fazer em caso de assédio moral?
Um profissional vítima de assédio moral não pode e não deve ficar calado, buscando os meios para denunciar e agir contra o seu agressor.
Em primeiro lugar, é preciso conversar com o assediador e mostrar como está se sentindo com a situação. Não havendo possibilidade de diálogo, procurar ajuda de colegas, criando uma estratégia coletiva para enfrentar o problema.
Evitar conversas a sós com o agressor é importante: a presença de outros profissionais criará uma prova viva da agressão, o que irá inibir a ação do agressor. Se, mesmo assim a situação não for resolvida, o profissional deverá procurar o setor de Recursos Humanos da empresa, buscando meios de solucionar o problema.