A associação de defesa do consumir Proteste, depois de realizar testes de higiene com seus diferentes redes de fast food, identificou graves problemas de higiene num restaurante da rede Habib’s localizado no Rio de Janeiro.
A pesquisa teve realização em parceira com o Procon do Estado do Rio de Janeiro e com o Procon de Santa Catarina, revelando que havia coliformes termotolerantes em quantidade 100 vezes superior ao limite permitido por lei.
De acordo com a Proteste, a presença desse tipo de microrganismo em alimentos industrializados mostra a necessidade de melhorias urgentes na higienização dos equipamentos, dos utensílios e das mãos dos manipuladores de alimentos, considerando serem essas as formas mais frequentemente associadas às contaminações.
Os testes ainda identificaram a presença de DNA de frango e de porco numa amostra de hambúrguer da rede Giraffa’s, fato que, de acordo com a associação de proteção ao consumidor, pode ser perigoso para consumidores que tenham alergia a esses tipos de carne.
LEIA MAIS:
Os direitos do consumidor ligados ao mercado alimentício
Quais situações podem configurar venda casa?
Problemas com compras coletivas: com quem devo reclamar?
Ministério da Agricultura deve verificar as falhas
A Proteste, após a realização dos testes, apresentou os resultados ao Ministério da Agricultura, solicitando que faça a apuração, se houve falha na produção ou se se trata de fraude econômica, com o objetivo de reduzir o custo do produto.
Com relação aos problemas de higiene no Habib’s, a Proteste informou que solicitou mais fiscalização, devendo haver punições por parte da Vigilância Sanitária. Outras redes analisadas, como o McDonald’s, Bob’s, Burger King e Subway passaram nos testes.
O fato vem chamar a atenção para que os consumidores sempre tomem os devidos cuidados com a higiene dos restaurantes, seja de comidas comuns ou de redes fast foods. Ao perceber a falta de higiene em qualquer ambiente, em primeiro lugar o conselho é procurar outro restaurante, evitando a possibilidade de qualquer contaminação.
Ao mesmo tempo, o consumidor deve procurar as autoridades competentes (no caso, a Vigilância Sanitária) e denunciar o estabelecimento, evitando, dessa forma, que outras pessoas possam passar por problemas de saúde, como intoxicações, que podem se tornar graves a ponto de causar óbito.