Nos últimos anos, os serviços de correspondentes jurídicos se tornaram bastante populares e cada vez mais requisitados pelos escritórios e empresas. Além de ser uma excelente solução para oferecer maior eficiência aos profissionais de Direito e a seus clientes, também vem trazendo cada vez mais advogados e estudantes interessados.
Com a ampliação do número de plataformas que disponibilizam cadastros de correspondentes jurídicos, facilitou muito a busca por esses profissionais. Além disso, esse tipo de tecnologia evoluiu muito, permitindo analisar os perfis, negociar valores e conectar profissionais que, mesmo não se conhecendo pessoalmente, podem agregar valor aos serviços do contratante.
Devido à essa evolução rápida, muitos contratantes enfrentaram dificuldades inicialmente na seleção desses profissionais jurídicos. A escolha do correspondente jurídico deve ser feita com certos cuidados, analisando se ele possui competência para a função e se apresenta um perfil adequado para as necessidades do escritório contratante.
Por isso, sempre orientamos os correspondentes, para que transmitam confiabilidade para que o contratante possa lhe delegar qualquer diligência ou mesmo solicitar sua participação em audiências, já que também ele, contratante, tem suas próprias responsabilidades com o cliente.
Algumas recomendações também são importantes aos contratantes, para que o escritório possa encontrar o profissional certo. Confira 6 dicas para melhorar essa seleção:
1. Analisar o portfólio do correspondente
A análise do perfil do correspondente jurídico na plataforma já oferece uma ideia geral sobre sua atuação. Além disso, nas mesmas plataformas é possível encontrar as avaliações e recomendações, que poderão oferecer maior segurança para o contratante.
2. Indicação de outros escritórios
A indicação de outros advogados ou escritórios é uma medida acertada para encontrar correspondentes jurídicos capacitados. Se o contratante já conhece outros escritórios que contratam correspondentes jurídicos, basta entrar em contato e solicitar alguma indicação. No Jurídico Certo, inclusive, é possível favoritar profissionais que você já conhece e que gostou do serviço.
3. Analisar a experiência anterior
Dependendo da diligência a ser executada, o contratante deve buscar correspondentes jurídicos que já tenham experiência na área exigida. O próprio portfólio pode oferecer essas informações ou, se o contratante preferir, pode marcar uma entrevista online, conversando em videoconferência com o candidato para certificar-se de suas capacidades.
4. Cadastro da OAB
Uma verificação que não pode deixar de ser feita é através do cadastro da OAB. Através do site da Ordem é possível verificar o registro dos advogados correspondentes jurídicos, bem como de suas respectivas áreas de atuação, oferecendo maior garantia na delegação dos serviços.
5. Entrevista com o correspondente
Antes da definição do correspondente mais adequado para a diligência, o contratante deve fazer contato, mesmo que seja necessário conversar com mais de um candidato. O contato prévio vai permitir que as partes se conheçam melhor, saber sobre a disponibilidade e sobre a experiência do candidato e gerar maior confiança entre o correspondente e o contratante.
6. Delegar experimentalmente
As proposições, muitas vezes, podem decepcionar. Para garantir a contratação de correspondentes que sejam capacitados, a melhor solução é delegar alguma tarefa que não ofereça muito risco ao contratante ou ao seu cliente, podendo, assim, analisar melhor a capacidade, a experiência e a disponibilidade do correspondente contratado.
Com essas medidas, sempre que o escritório precisar de um correspondente jurídico, saberá que pode contar com profissionais que realmente se dedicam às suas atividades, comprometendo-se integralmente com o contratante.